segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mudar o nome não inibe a contravenção.

Existe uma corrente no Brasil, para as fronteiras e aduanas deixarem de serem fiscalizadas pela Receita Federal. E, pelas notícias na imprensa a Presidenta Dilma é simpática à essa idéia.

Será que um nome (digamos) mais singelo ou mais truculento irá reprimir o tráfico de armas, de drogas, ou, até, o contrabando formiga? Ora, sinceramente, isso é pueril!
 
(Os uruguaianenses devem estar lembrados de quando os Fuzileiros Navais fiscalizavam as margens do Rio Uruguai, as pontes internacionais de Uruguaiana e Barra do Quaraí. Quando os quartéis foram desativados e os fuzileiros transferidos para o Rio de Janeiro... os problemas aumentaram tanto quanto puderam. O mesmo ocorreu em outras cidades como: Itaqui, S. Borja, Porto Mauá, Porto Xavier etc etc).


(Também, os conterrâneos devem estar lembrados de quando foram extintas as categorias de AVBs, AVRs e ACCs... repetiu-se o: "com certeza, os problemas aumentaram porque a fiscalização diminuiu").

Como diz o velho ditado: "o tempo é o Senhor da Verdade..."
Em outras palavras, somente quem tem experiência pode assegurar que, o melhor a se fazer é aparelhar melhor a Receita Federal, dar-lhe homens treinados, responsáveis e respeitáveis! 

Aliás, esse perfil, com certeza, se encontra na maioria dos AVBs, dos AVRs e dos ACCs. E, eles estão aí, oferecendo seus prestimosos serviços, e, mais, já residem nas próprias cidades de fronteira.

(Só a questão de morarem nas cidades onde existem necessidades de pessoal já se evita o que acontece seguidamente com a maioria dos órgãos públicos, cujos, fazem concursos, gastam, investem "um monte de dinheiro" nos profissionais e, logo... ou eles pedem demissão ou requerem transferência para suas cidades natais ou para grandes centros).

Concluindo, realmente, não é a mudança de nome do órgão que irá sanar o problema!
 

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